Bots, trols y PSM. Cómo la IA va a cambiar los medios públicos

Este libro analiza en profundidad el impacto de la inteligencia artificial (IA) en los medios de comunicación públicos, destacando que su incorporación no puede entenderse como una simple herramienta técnica, sino como un factor transformador que afecta estructuralmente la misión, legitimidad y organización de estas instituciones. A través de distintos capítulos, se examina cómo la IA está reconfigurando desde la producción de contenidos hasta la gestión de redacciones, la interacción con las audiencias y la definición del valor público, obligando a repensar el rol de los medios públicos en un entorno mediático en constante evolución.
La obra se organiza en torno a cuatro ejes analíticos clave: la transformación de la experiencia de usuario y la interfaz de contenidos; las nuevas formas de creatividad y producción mediática mediadas por algoritmos; los retos que plantea la automatización en procesos como la verificación y la documentación; y, de manera transversal, las implicaciones éticas, sociales y profesionales del uso de IA. El enfoque del libro no es determinista ni tecnocéntrico, sino que subraya que la integración de estas tecnologías dependerá de decisiones políticas, institucionales y normativas en línea con los principios del servicio público.
Finalmente, el texto señala que el desafío principal no es tecnológico, sino político y cultural. Frente a la tentación de la automatización sin control, se destaca la necesidad de mantener el juicio humano, el pluralismo y la transparencia como pilares esenciales. En este contexto, los medios públicos están llamados a ejercer un liderazgo crítico, transparente y orientado al bien común, promoviendo alianzas con el mundo académico y los reguladores para construir un modelo de innovación democrática y sostenible. La IA no debe simplemente adoptarse: debe moldearse desde el servicio público.

ACCESO ABIERTO: Bots, trols y PSM. Cómo la IA va a cambiar los medios públicos.

Este livro analisa em profundidade o impacto da inteligência artificial (IA) nos meios de comunicação públicos, destacando que sua incorporação não pode ser entendida como uma simples ferramenta técnica, mas sim como um fator transformador que afeta estruturalmente a missão, a legitimidade e a organização dessas instituições. Ao longo dos diferentes capítulos, examina-se como a IA está reconfigurando desde a produção de conteúdos até a gestão das redações, a interação com o público e a definição do valor público, obrigando os meios públicos a repensarem seu papel em um ambiente midiático em constante evolução.
A obra está organizada em torno de quatro eixos analíticos principais: a transformação da experiência do usuário e da interface com os conteúdos; as novas formas de criatividade e produção mediada por algoritmos; os desafios que a automatização impõe a processos como a verificação e a documentação; e, de forma transversal, as implicações éticas, sociais e profissionais do uso da IA. O enfoque do livro não é determinista nem tecnocêntrico; ao contrário, sublinha que a integração dessas tecnologias dependerá de decisões políticas, institucionais e regulatórias alinhadas com os princípios do serviço público.
Por fim, o texto destaca que o principal desafio não é tecnológico, mas político e cultural. Frente à tentação da automatização sem controle, sublinha-se a necessidade de preservar o julgamento humano, o pluralismo e a transparência como pilares essenciais. Nesse contexto, os meios públicos são chamados a exercer uma liderança crítica, transparente e voltada para o bem comum, promovendo alianças com o meio acadêmico e com os reguladores, a fim de construir um modelo de inovação democrática e sustentável. A IA não deve apenas ser adotada: deve ser moldada a partir da perspectiva do serviço público.

This book offers an in-depth analysis of the impact of artificial intelligence (AI) on public service media, emphasizing that its adoption is not merely a technical tool but a transformative force reshaping the core mission, legitimacy, and structure of these institutions. Across its chapters, the book explores how AI is influencing everything from content production and newsroom management to audience engagement and the definition of public value, compelling public broadcasters to rethink their role in an evolving media landscape.
The work is organized around four key analytical pillars: changes in user experience and content interface; new forms of creativity and algorithm-assisted production; challenges in verification, documentation, and automation of key processes; and, as a cross-cutting theme, the ethical, social, and professional implications of AI integration. Rather than adopting a deterministic or technocentric view, the book underscores that how public service media integrate these technologies will depend on conscious institutional decisions, political negotiations, and regulatory frameworks aligned with their public mandate.
Ultimately, the book argues that the main challenge is not technical but deeply political and cultural. In the face of unchecked automation, it stresses the importance of safeguarding human judgment, pluralism, and transparency. In this context, public media are uniquely positioned to lead a critical, transparent, and public-interest-driven adoption of AI. They are urged to forge partnerships with academia and regulators to build a democratic and sustainable model of innovation. AI should not simply be adopted—it must be shaped with purpose from a public service perspective.